terça-feira, maio 23, 2006

Senhor Cú, enganei-me.


Pois é, há uns meses atrás, na precipitação da minha sapiência divina, augurei uma época pouco frutuosa à nau que o senhor comanda. Passados uns meses, sou confrontado com a realidade dos factos e congratulo-me enquanto adepto por ver as 2 competições nacionais ganhas. Porque só os burros é que não mudam de opinião, e eu não sou nem burro de Deus, nem burro-deus.
Apesar de continuar a considerar o 3-3-4 por vezes suicidário, mas enfim...

PS: Que "blush", meus deuses, aquele "blush"...

domingo, maio 14, 2006

Porque nem só de mamas grandes vive este Blog...

Como é que um prof. de Inglês me dá 17 numa oral sobre o 1984 e depois me diz que fui "razoável" na communication?? O homem é um velhote simpático chamado David Davis que não quer ser adereçado por nenhum epiteto que se relacione com a profissão de professor, porque ele próprio não é um professor. É verdade.. o máximo que o podemos considerar é "lecturer", ou seja, o homem tem capacidade e habilidade para dar aulas teoricas, palestras, seminários e há que se lhe tirar o chapéu à imensidade de conhecimento/informação que ele pussui na sua redonda e careca cabeça inglesa, mas quanto às suas capacidades pedagógicas... pffff.. é pior que uma tarde no café com o Super-Chumbo, o Red Falcon e a cara de Peido na mesma mesa... mesmo que o tema seja gaijas, tropa e rolhas respectivamente..
Acontece que nada se pode aprender com alguém com tão baixas capacidades pedagógicas.. e este ano as aulas de inglês foram definitivamente o fundo do barril.. vejam só que este caricato e gorducho senhor, que é pago pela Areal Editores para ser o seu Conselheiro Linguístico nos livros de Inglês do ciclo e secundário, chegava ao cumulo de por vezes encalhar numa palavra por não estar absolutamente certo no que respeita a ortografia da mesma, acabando por dizer que iria verificar quando chegasse a casa num dos seus dicionários da Collins ou da Oxford (o que nunca fazia). Eu sei, que há uma razão para estes "mishaps".. é que quando encalhava numa palavra, ele percorria toda a história do desenvolvimento dela, todas as suas diversas formas desde que começou a fazer parte do léxico Inglês e depois acabava de tal forma baralhado com toda a informação que absorveu na sua vida que, um de nós alunos tinha de lhe dizer a forma actualmente usada pelos seus conterrâneos.
Voltando à questão inicial, ele marcou a minha "communication" como razoável porque essa era a parte em que ele avaliava a minha capacidade de conversar em Inglês.. acontece que quando ele salta do interior do 1984, livro que eu li e me sentia preparado para analisar intrinsecamente, para o exterior da obra, o mundo da politica actual e da contemporânea a Orwell eu não fui capaz de conversar.. é que a politica sempre foi o meu calcanhar de Aquiles (Desculpa, Aquiles, mas a expressão é assim e eu não sou ninguém para a mudar).
Felizmente ele soube analisar que o meu problema não era falar Inglês mas sim pouco conhecimento sobre politicas em geral. Devia jogar "Nation State" mais frequentemente. No final saí com um 17, um pouco injusto mas justificável..